DIA NACIONAL DE COMBATE E PREVENÇÃO A HIPERTENÇÃO ARTERIAL, ACOMPANHANDO NOSSAS TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Hoje dia 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e controle da doença. Por isso a nossa unidade acompanhou, hoje pela manhã, de perto, a rotina de trabalho das nossas técnicas de enfermagem, Maria da Graça Araujo e Marluce Motta. Seus atendimentos são realizados com toda dedicação, carinho e atenção que todo paciente hipertenso merece! Eles saem supersatisfeitos com o atendimento de nossa unidade.
Os temas que o Ministério da Saúde divulga este ano são:
1 - QUEM TEM BOM CORAÇÃO COMBATE A HIPERTENSÃO – EU SOU 12 POR 8.
2 - MENOS PRESSÃO.
MENSAGEM:
- Divulgar mensagens para alertar e aumentar a conscientização da população, profissionais de saúde e professores, a cerca dos riscos da Hipertensão Arterial e das formas de prevenção e controle.
- Alertar que a Hipertensão Arterial por não ter sintomas, é considerada “uma inimiga silenciosa”. Quanto mais precocemente for detectada, maiores serão as chances de tratamento e assim evitar as complicações da doença.
- Conscientizar os professores pelo fato da prevenção iniciar desde muito cedo e o espaço da escola ser fundamental nesse processo.
- Promover ações de estímulo a hábitos saudáveis de vida, a medida da pressão arterial em escolares no “Programa Saúde na Escola”.
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). “Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O aumento se deve ao maior acesso da população ao diagnóstico na atenção primária de saúde. E as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa entre elas.
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).